POEMA DE NATAL
Miguel Torga
Nem pareces o mesmo
Exposto
Num presépio de gesso!
E nunca foi tão santa no teu rosto
Esta paz que me dás e não mereço.
É fingida também a neve
Que te gela a nudez.
Mas gosto dela assim,
A ser tão branca em mim
Pela primeira vez.
Sem comentários:
Enviar um comentário