quinta-feira, 22 de março de 2012

terça-feira, 22 de novembro de 2011


Finalmente, o reencontro!
Estamos certas de que fizeram leituras fantásticas que desejam partilhar com a comunidade!
Desejamos um ano cheio de boas experiências e vivências, nomeadamente literárias!!!
Abraços

terça-feira, 14 de junho de 2011

Por Diogo Mosteias - 10º Act 

“… é na adversidade que melhor nos conhecemos. “



Nós conhecemo-nos como conhecemos a palma da nossa mão e achamos que já sabemos tudo sobre ela. Todas as suas curvas, todas as marcas, todos os caprichos e maneira de ser.

Quando somos pequenos descobrimos as mãos, por volta da mesma altura em que começamos a conhecer-nos. Entretanto a palma da nossa mão cresce e define-se com as suas marcas e feitios e também a nós nos acontece isso.

Até que um dia caímos e ferimo-nos na mão. A palma da mão ganha uma nova marca e nós também somos marcados com essa queda… A mão leva tempo a cicatrizar e descobre uma nova força, a regeneração, força essa que ela não conhecia. Assim é connosco. Quando a nossa vida dá um tombo, tendemos a pensar que é o fim, que não existe mais nada para além da dor, mas, tal como aconteceu com a palma da mão, descobrimos uma força selada bem no fundo de nós e conseguimo-nos levantar e recuperar o sentido da vida, aparentemente perdido na queda.

E assim continuamos a viver, com várias quedas e a libertarmos a força que está bem dentro de nós, vezes sem conta, assim como a mão se regenera vezes sem conta.

Cada vez que nos magoamos, conhecemos melhor a palma da nossa mão, porque a levamos ao limite outra vez e é só no limite que a verdadeira personalidade de alguém vem ao de cima.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Por Mariana Lamas, 10º Lav

Violência no Namoro




A Joana chega à escola com nódoas negras, o Pedro não sai com os amigos, a Camila já esteve no hospital e a Rita todas as semanas ‘cai das escadas’… Estes são apenas alguns dos ferimentos que acontecem em vários namoros.

A conhecida expressão “Quantos mais me bates, mais eu gosto de ti”, será uma realidade? Penso que não. Infelizmente, na maioria dos casos, o namorado(a) agredido(a) tende a desculpar o seu parceiro devido à mentalidade de ‘quem ama, perdoa’ ou, então, à necessidade de querer e precisar de alguém a seu lado, ao medo da solidão… Mas, não devemos nós ter, em primeiro lugar, amor a nós próprios?! Numa situação destas devemos suportar a dor em nós provocada, física e psicologicamente? Não me parece! Por mais que gostemos de alguém, não podemos deixar que nos magoe desta forma. Se a situação já é má, então pior não ficará. Violência não é amor!

Em muitos casos de adolescentes, a violência é um meio muito recorrente para se conseguir o que se quer ou para se assumir o poder e assim controlar o parceiro. O ciúme é, habitualmente, uma das causas de violência praticada pelo rapaz em relação à sua parceira, vendo-a como um objecto que lhe pertence e, como tal, não quer partilhar com ninguém. Não é correcto nem justo fazermos alguém, seja namorado, familiar, amigo ou até mesmo um desconhecido, sentir-se inferior.

Digamos basta a isto e sejamos humanos!
Por Raquel Ascenso, 10º Lav

O Poder do entusiasmo


Caído do Céu

Por vezes surge de repente, por vezes chega de fininho… Até há uns tempos não lhe conhecia o nome nem a razão por que razão existia.

Um dia, fez-me uma surpresa e veio fazer-me uma visita. Quando apareceu, não ficou por muito tempo, simplesmente despertou em mim uma tristeza notável quando partiu. Esperei que se anunciasse mas foi em vão. Então ganhei coragem e procurei o seu nome. Era muito alegre e espontâneo, e dava-se a conhecer por … entusiasmo.

Fiquei radiante, fiquei feliz, com um sorriso na cara e, subitamente, com uma enorme vontade de o guardar comigo. O seu poder fascinava-me e estaria a mentir se dissesse que me é indiferente pois a sua força dominou-me e, num ápice, ups, estava rendida. Na verdade, é tão bom quando volta.

Eu mudo, mudo por ele, faz-me querer ultrapassar tudo o que me assusta, tudo o que por pura preguiça me recuso a fazer, é de facto algo genial, mas, ao mesmo tempo, indescritível e inexplicável.

Para alguns é simples e fácil, até mesmo banal, para mim, é raro, difícil e importante.

Ele é ele e só ele. Eu sou eu mas sem ele não sou ninguém.

É preciso descobrir aquilo que nos faz sorrir, por vezes até está à nossa frente, mas passa por nós sem quase o sentirmos.

Ai, mas para nos fazer rir de vontade, ele faz-nos falta, ele tem aquele poder, um poder que é só seu, o poder do entusiasmo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por Catarina, 10º Glh


Talvez não passemos de animais


Suponho que toda a gente saiba que existe violência no reino animal, dentro da mesma espécie, entre macho e fêmea. Mas parece-me que o mesmo sucede no mundo humano, afinal o Homem também  é um animal e a violência faz parte de si, o pior é que o faz de forma racional. E, como tal, também há uma parte psicológica nisto a que se chama de “violência no namoro”.
No nosso caso, o género dominante também é o masculino. Talvez sintam a necessidade de se provarem como “homens” e “vestir as calças”. Controlo esse que pode começar com um simples “muda de roupa, essa é muito provocante”, até chegar a umas quantas nódoas negras, físicas ou psicológicas, na vítima. Depois, claro, talvez se arrependam, ou talvez apenas queiram continuar a sua obsessão e desculpam-se com palavras que aparentemente lhes parecem lógicas: “É só para teu bem.”, “Sabes que o faço porque te amo.”, “Se te comportares não volta a acontecer.”. Talvez quem esteja a sofrer se sinta confusa ou assustada e deixe andar até poder chegar a casos em que essa cobardia (digo eu) leva à morte.
Mas não querendo discriminar, claro que também acontece o mesmo, embora em muito menor número, em casos em que é o homem que sofre. Voltando à natureza, é o que acontece com o louva-a-deus macho que chega a ser comido pela sua parceira.
Sinto que tenho de abusar da palavra “talvez”, pois não sei realmente o que passa pela cabeça de ambas as partes e não quero parecer demasiado segura a falar de algo que acabo por não saber como é verdadeiramente.
Parece que, no fim, caminharmos em duas ou quatro pernas não nos distingue assim tanto.