Ser consciente ou abdicar totalmente desta qualidade é um dilema com qual nos podemos defrontar.
Por um lado, pensar é-nos útil, mantém-nos atentos ao que se passa, tornando-nos seres críticos e com lucidez, com capacidade de argumentação e com reacção ao que se passa. Mas, antagonicamente, faz-nos sofrer e, por vezes, faz-nos mesmo perder tempo. Colocar a cabeça à frente do coração muda as nossas prioridades, tornando, por vezes, mais importante o que pouco importa. Entrando num certo radicalismo, poderá tornar-se tão obsessivo que a frustração será imensa, uma vez que nunca ninguém conseguirá chegar ao máximo de conhecimento.
Apesar de “doer pensar”, não abdicaria desta característica do ser humano. Que interesse teria vivermos sem saber o que se passa à nossa volta, e o que nos distinguiria dos outros seres se não fosse a nossa racionalidade?
O importante será conseguir conciliar bem os dois opostos, pensar com a cabeça e com o coração, sem que nenhum deles se imponha sobre o outro.
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