Por Andreia Dias
Vivemos tempos únicos, na história da humanidade, onde assistimos a mudanças vertiginosas no decorrer de uma vida. De facto, o aparecimento das novas tecnologias teve um forte impacto na sociedade, alterando o comportamento das pessoas, principalmente a nível social.
Actualmente, os adolescentes preferem manter as suas relações sociais por detrás de um computador ou de um telemóvel, substituindo até as mais belas cartas de amor e os olhares intensos que transmitem todo o sentimento das palavras proferidas pela facilidade de pressionar umas quantas teclas. Deu-se assim início a uma nova geração de amizades virtuais, onde as palavras são banalizadas e os gestos de carinho, como um simples e reconfortante abraço, são cada vez menos frequentes. Exemplo disso, são as SMS’S que mantêm uma falsa aproximação com um simples “Amo-te”, que acaba por não ser comprovado pelo olhar, perdendo-se a sua intensidade ao guardá-lo numa caixa de entrada, junto de outras centenas de SMS’s, em vez do lugar mais profundo do nosso coração.
Mas “Amo-te” será uma palavra que consta no dicionário desta nova geração? Para que lhes serve o amor, se conseguem encontrar o calor que necessitam na fama, junto das “grandes estrelas”?
Hoje em dia, o estrelato é o sonho da maioria dos adolescentes onde estes acreditam que encontrarão a mais pura e verdadeira felicidade. Exemplo disso é que antigamente um pedreiro incentivava o seu filho a ter a mesma profissão enquanto que, hoje em dia, os seus filhos são incutidos a procurarem incessantemente um emprego que lhes dê, acima de tudo, reconhecimento e dinheiro.
Assim, o sonho da conquista da fama, onde hoje em dia se acredita ser possível encontrar toda a felicidade, a par das novas tecnologias, veio a deteriorar as autênticas relações sociais, perdendo-se entre as SMS’s e a internet a verdadeira magia do amor.
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