Reflexão pessoal sobre a infância a propósito do livro “Não te deixarei morrer, David Crockett”, de Miguel Sousa Tavares
Por Susana Dias, 12º C
Quando somos pequenos, ainda crianças, vivemos, a cada dia que passa, sem quaisquer preocupações ou responsabilidades.
Durante a nossa infância somos “livres”, no sentido em que não enchemos a nossa cabeça de inquietações e, por isso, sabemos viver e aproveitar o presente sem pensar no que se passou ou no que se poderá passar.
Vivemos na pureza e na inocência das coisas, e cada dia é cheio de alegria. Somos crianças e não adultos e, enquanto crianças, estamos cheios de sonhos.
Quando era criança acreditava em fadas madrinhas e na possibilidade de poder voar, acreditava no Pinóquio, no Pai Natal e no “Felizes para sempre” e era feliz.
Agora já não posso acreditar nisso, pelo menos não como acreditava antigamente, pois já tive acesso à realidade de muitas coisas e isso apaga a magia dos meus sonhos de criança. Não se pode acreditar em algo quando sabemos que esse algo é impossível.
Ao crescermos, temos que largar esses sonhos e encarar a vida real, no entanto, não podemos deixar morrer a nossa infância, pois, por mais adultos que sejamos, é nela que encontramos a nossa essência, o nosso verdadeiro “eu”.
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